Hoje contei, em uma sala cheia de simpáticos pré adolescentes, o maravilhoso conto das mil e uma noites. Falei sobre o sultão e seu sultanato, sobre mulheres presas em gaiolas douradas, mulheres corajosas, gênios enfurecidos, pobres pescadores, e falei também sobre a Frida Khalo, o Albert Einstein, a Chanel, falei de um amigo meu que é mágico, falei sobre as coisas que eu gosto (histórias, poesias, conversas...) e também de coisas que não gosto muito (bolacha recheada, cobra), enfim, as histórias dentro das histórias, janelas que se abrem. Seria capaz de ficar horas contando e ouvindo essas histórias que moram dentro de toda e qualquer narrativa... aí, bateu o sinal (assim como o sol nascia e cortava ao meio a narrativa de Sherazade), e ficou para a próxima semana a promessa de novas mil e uma histórias.
Matisse