Amanda

Amanda
Amanda

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Sugestão de leitura

Olá amigos,

Há alguns anos caiu em minha mão um livro de capa amarela, e que só de abrir de leve era possível ouvir a voz de diversos animais, alguns gritavam liberdade, outros igualdade, outros justiça, outros companheirismo. Fiquei tão absorvida por esses gritos, que não consegui soltar o tal do livrinho amarelo, ele me acompanhou de tal forma que uma de suas personagens ganhou matéria em uma apresentação minha, alguns se lembram da avestruz Justine?
O livro em questão chama-se "Contos para crianças impossíveis", de um autor francês chamado Jacques Prévert, e foi editado no Brasil pela Cosac Naify.
Fiquei tão envolvida com esse livro que decidi conhecer mais seu autor, aí descobri que a mesma editora tem um livro de poesias dele, chamado "Dia de Folga". Jacques Prévert, é considerado uma das grandes personalidade artísticas do século XX na frança, afinado em alguns momentos com o movimento surrealista, mas depois independente, livre (característica tão defendida em sua obra infanto-juvenil), além da literatura, Prévert é uma personalidade do cinema, escreveu mais de 40 roteiros.
Fiquei encantada com a sua escrita leve e crítica ao mesmo tempo, divertida e séria, alegre e trágica, transitando pelo mundo infantil com tanta habilidade e se comunicando com os adultos com tanta franqueza...
Tudo isso aconteceu há pelo menos 5 anos, mas continua acontecendo a cada vez que pego na minha prateleira essas obras mágicas.
Ontem, fiz uma visita a editora 34, qual não foi a minha surpresa ao descobrir mais uma preciosidade de Jacques Prévert, "Carta das Ilhas Andarilhas", uma história sobre uma ilha, pequena e quase insignificante, que consegue da forma mais simples, liberta e humilde ser feliz. Mas essa "vidinha simples" é ameaçada por uma grande potência que vislumbra a possibilidade de explorar a tal ilhota (qualquer semelhança não é mera coincidência). E aí passeamos por situações muito comuns a nós, habitantes da ilha Terra, poder, ganância, exploração, destruição. Vivi alguns momentos de pura angustia, será que essa história vai se repetir? quantas vezes vamos ver isso?
Mais uma vez Prévert me surpreendeu. Numa linguagem que a todo instante transita entre a prosa e a poesia, com uma ilustração (merece uma postagem a parte) magnífica de André François, que dialoga com o texto o tempo todo, ampliando nossa compreensão da fabula, e nos aproximando ainda mais das personagens e situações, o autor construiu uma ode à liberdade e à simplicidade, tão raras e tão caras.

Espero que todos um dia tenham a chance de descobrir Jacques Prévert e seus animais fantásticos.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

novos problemas com comentários

Olá amigos,

Algumas pessoas estão se queixando de que não conseguem postar comentários no blog, isso já aconteceu antes, mas não consigo resolver definitivamente.
Peço desculpas, se alguém quiser escrever seu comentário e enviar por e-mail, pode mandar. É amandamiorim@gmail.com
Ficarei feliz em receber cometários, o blog é feito para o diálogo.

abraços a todos,
Amanda