Amanda

Amanda
Amanda

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

projeto na escola

Olá Pessoal,

Estamos no final do ano, correria...
Nesse segundo semestre, na Escola do Sítio (escola em que sou professora de Arte), os aluno do 7º ano escreveram um livro de poemas. Cada aluno escolheu um tema para criar as poesias e obras de arte e no final o livro ficou bem legal, com fotos dos trabalhos e os textos, o título escolhido foi "Poesia Inquieta".
Bem, como fiz parte desse projeto (lá na escola as parcerias entre as áreas acontecem o tempo todo) escrevi um prefácio em forma de poesia, nesse prefácio reuni todos os temas trabalhados pelos alunos.
Espero que gostem...



Novo olhar...


Portas se abrem,
Vejo na paisagem árvores e flores
Transformando-se a todo instante.
Vejo placas e revistas que me indicam
O caminho a seguir;
É um caminho repleto de gostosuras,
Passeio por diversos países, culturas...

Meus passos viram música,
Minha música poem todos os vestidos a dançar.
Jogo com linhas e letras,
Criando imagens e novas realidades,
Inventando palavras, brincando de ser poeta.
Em alguns momentos encontro companheiros de viagem,
Animais, personagens, uma bola,
O vento, a água e o mar.

Pouco a pouco descubro o que vai me alimentar:
Amigos, encontros, descobertas, e...
A infinita aventura que é amar.


Abraços, Amanda.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Moldar a nossa história

Há poucos dias conheci um garoto chamado Orelha-de-Pau, ele é Coreano, do século XII, e vive em baixo de uma ponte, na beira de um rio com seu amigo Homem-Garça.
Sim, esses nomes são muito estranhos, mas lembrem-se estamos falando de habitante de uma antiga Coreia.
Orelha-de-Pau é um garoto órfão que foi encontrado por Homem-Garça que cuidou do menino com carinho e dedicação, ensinando-lhe coisas que muitas vezes não são aprendidas nas melhores escolas: respeito, dedicação, trabalho...
O garoto busca alimento com cautela, não rouba nem pede esmolas, pois aprendeu que isso o faz parecer mais com um animal do que com um ser-humano. 
Tudo parece estar em harmonia, quando eles tem fome, comida, quando sentem-se sozinhos um faz companhia para o outro, e quando encontram um desafio, unem-se para vencê-lo. 
Mas Orelha-de-Pau tem um segredo... com uma frequência minuciosamente calculada ele acompanha o ceramista Min em seu trabalho de tornear a argila, transformando uma massa sem vida nas mais belas obras que o menino jamais ousou sonhar. Min não sabe que o órfão observa-o trabalhando, é melhor que ele nem desconfie, pois é severo e de poucos amigos. 
A rotina do menino muda quando ele, sem querer, quebra uma bela obra de Mine, para pagar pelo prejuízo se oferece para trabalhar para o ceramista. Começa aí sua jornada de dificuldade e aprendizados.

Qual o valor de uma obra de arte? O que a natureza pode nos ensinar? De que matéria é feito o sonho? O que define uma família? Onde está a escola que nos ensina a viver?

O livro "Por um simples pedaço de cerâmica" constrói uma narrativa emocionante que nos aproxima tanto dessas personagens que vivem na Coreia do século XII que é possível imaginar que estamos todos juntos nessa jornada, o tempo transforma-se e viver torna-se uma experiência única, partilhada por todos nós.

A arte envolve-se com o cotidiano das pessoas, a beleza é encontrada nas coisas mais simples: um ramo de flor, um pato, um macaco, um homem trançando um cesto, um mestre transformando argila em arte, dois amigos, uma raposa...

O livro nos faz compreender a importância da cerâmica para a cultura coreana, mas nos faz olhar para tudo o que está a nossa volta de maneira diferente, um vaso pode ser útil, mas também pode ser belo, um vaso pode abrigar uma flor, mas também pode nos contar uma história.

A cerâmica é uma técnica democrática e versátil, diversas culturas trabalham com a argila extraída da margens dos rios, instrumentos utilitários dividem espaço com obras sagradas e "saudações às belezas da vida".

O melhor de ter lido esse livro, foi no dia seguinte aproveitar exposição do MASP (Museu de Arte de São Paulo) "O Espectro diverso - 600 anos de cerâmica coreana". Realidade e ficção tornando a vida mais bela, mais completa. A leveza da cerâmica e sua história, curvas de uma longa estrada.

Para saber mais:
- "Por um Simples Pedaço de Cerâmica" autora: Linda Sue Park, ed. WMF Martins Fontes.
- "O Espectro Diverso - 600 anos de cerâmica coreana" de 17/08 a 25/11 no MASP, Av. Paulista, 1578 (telefone 11 -32515644)
 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Fotos do piquenique com histórias no Paço

Olá Pessoal,

Nesse último sábado (dia 27/10) aconteceu no Paço das Artes (Cidade Universitária - SP) uma programação muito especial para as crianças.

Começando com os Embatucadores que tocaram com alegria e descontração...



Depois o grupo Redondilha ofereceu uma excelente oficina de maquiagem para as crianças e, na hora do piquenique no jardim do Paço eu contei três histórias muito bontias, falando sobre a memória, o medo, as estrelas e o vento nós aproveitamos da natureza e da companhia uns dos outros.

Aí vão algumas fotos para vocês.








Espero que gostem,
beijos

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Contação de histórias no Paço das Artes

Olá pessoal,

Nesse sábado acontecerá uma programação especial no Paço das Artes  (na USP) em homenagem ao mês das crianças.

Começa as 10h com show e oficina de percussão, as 10h45 oficina de maquiagem e as 12h um delicioso piquenique com contação de histórias (eu contarei três histórias que gosto muito).

Acho que será uma manhã muito agradável, divertida.
Espero encotrar amigos por lá.

o link do Paço das Arte é: http://www.pacodasartes.org.br/

beijos

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Convite para noite de histórias

Olá Amigos,

No dia 05 de outubro, sexta-feira, as 19h, na Livraria da Vila do Shopping Higienópolis, acontecerá uma noite de histórias. É a formatura de um curso de Contadores de Histórias, há 5 anos eu participei dese curso e na sexta irei como contadora de histórias convidada, um grande prazer!
Será com certeza uma noite muito agradável.

Conto com a presença de todos.

Olha aí o convite:
beijinhos,
Amanda Miorim

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Sugestão de leitura

Olá amigos,

Há alguns anos caiu em minha mão um livro de capa amarela, e que só de abrir de leve era possível ouvir a voz de diversos animais, alguns gritavam liberdade, outros igualdade, outros justiça, outros companheirismo. Fiquei tão absorvida por esses gritos, que não consegui soltar o tal do livrinho amarelo, ele me acompanhou de tal forma que uma de suas personagens ganhou matéria em uma apresentação minha, alguns se lembram da avestruz Justine?
O livro em questão chama-se "Contos para crianças impossíveis", de um autor francês chamado Jacques Prévert, e foi editado no Brasil pela Cosac Naify.
Fiquei tão envolvida com esse livro que decidi conhecer mais seu autor, aí descobri que a mesma editora tem um livro de poesias dele, chamado "Dia de Folga". Jacques Prévert, é considerado uma das grandes personalidade artísticas do século XX na frança, afinado em alguns momentos com o movimento surrealista, mas depois independente, livre (característica tão defendida em sua obra infanto-juvenil), além da literatura, Prévert é uma personalidade do cinema, escreveu mais de 40 roteiros.
Fiquei encantada com a sua escrita leve e crítica ao mesmo tempo, divertida e séria, alegre e trágica, transitando pelo mundo infantil com tanta habilidade e se comunicando com os adultos com tanta franqueza...
Tudo isso aconteceu há pelo menos 5 anos, mas continua acontecendo a cada vez que pego na minha prateleira essas obras mágicas.
Ontem, fiz uma visita a editora 34, qual não foi a minha surpresa ao descobrir mais uma preciosidade de Jacques Prévert, "Carta das Ilhas Andarilhas", uma história sobre uma ilha, pequena e quase insignificante, que consegue da forma mais simples, liberta e humilde ser feliz. Mas essa "vidinha simples" é ameaçada por uma grande potência que vislumbra a possibilidade de explorar a tal ilhota (qualquer semelhança não é mera coincidência). E aí passeamos por situações muito comuns a nós, habitantes da ilha Terra, poder, ganância, exploração, destruição. Vivi alguns momentos de pura angustia, será que essa história vai se repetir? quantas vezes vamos ver isso?
Mais uma vez Prévert me surpreendeu. Numa linguagem que a todo instante transita entre a prosa e a poesia, com uma ilustração (merece uma postagem a parte) magnífica de André François, que dialoga com o texto o tempo todo, ampliando nossa compreensão da fabula, e nos aproximando ainda mais das personagens e situações, o autor construiu uma ode à liberdade e à simplicidade, tão raras e tão caras.

Espero que todos um dia tenham a chance de descobrir Jacques Prévert e seus animais fantásticos.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

novos problemas com comentários

Olá amigos,

Algumas pessoas estão se queixando de que não conseguem postar comentários no blog, isso já aconteceu antes, mas não consigo resolver definitivamente.
Peço desculpas, se alguém quiser escrever seu comentário e enviar por e-mail, pode mandar. É amandamiorim@gmail.com
Ficarei feliz em receber cometários, o blog é feito para o diálogo.

abraços a todos,
Amanda

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Nova desaventura de Cáton

Cáton, o estilista,
estava esnobando uma onda de artista,
foi convidado para dar entrevista
em uma revista.
Xiiiiiiiii...

A revista era francesa,
com fotos que eram uma beleza,
e palavrinhas misteriosas...
Cáton caiu em uma armadilha
de celebridade.

Até então botava banca de unanimidade,
no mundo das pequenas poeiras
não havia comparação,
mas o minúsculo quis enfrentar
uma grande provação.

Falar com gente,
disputar audiência,
manter a imagem em alta,
fotos, vídeos, face,
nunca mais aquela vidinha dentro do armário.

Cáton contratou uma professora,
uma francesa, com certeza.
Jovem e simpática, um pouco míope.
A professora chegou no ateilê e procurou,
procurou e procurou,
mas nada encontrou.

Um aluno minusculamente insignificante,
Cáton entrou em crise,
de que valia tanta esperteza,
com aquela pequeneza?
Adeus revista,
adeus glamour.

Cáton se trancou em seu armário,
bajulado por outras poeiras
menos desenvolvidas,
sentindo-se a poeira do casaco do bandido.
Um nada, um Cáton qualquer.

Você gostou de Cáton? Já viu a sua primeira aparição pública? Entre na postagem "história guardada no armário" e conheça a trajetória dessa pequena poeira estilista.

beijos

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Mar de histórias

Olá Pessoal,

No semestre passado desenvolvi um projeto na escola em que dou aulas, a Escola do Sítio, que foi muito legal.
Em parceria com a disciplina de Português lemos com a turma do 6º ano o livro Haroun e o mar de Histórias (de Salman Rushdie, ed. Cia. das Letras), essa leitura gerou uma série de desdobramentos muito interessantes, inclusive um encontro com a turma do 2º ano.
Um trabalho em que aliamos leitura e escrita, narrativa oral, artes visuais e, principalmente, troca de experiências.

No site da escola (www.escoladositio.com.br) na coluna de novidades do cotidiano é possível ler uma pequena descrição do trabalho e ver algumas fotos (um mar de cores).
O link direto é esse aqui:
http://www.escoladositio.com.br/site/?p=2465

Abraços carinhosos,
Amanda

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Através da janela...

Uma janela
Aberta, esperta,
Contida e, como dizer?
Atrevida...
Dois lados,
Encontros e desencontros.

Vejo através dessa janela
Uma pequena porção
de tudo quanto é coisa,
Como é possível?
tão transparente
E tão potente?

Separando-me de tudo,
Integro-me.
Faço parte de outras janelas,
Quantas histórias
emolduradas,
Guardadas...

Uma janela sorridente,
aberta, contente.
Janela que se abre para o sol,
canta ao som do vento,
e chora com a chuva.
Minha cortina protege da poeira.

A noite minha janela descansa,
fechada, vira tela de projeção,
lembranças, histórias, sonhos.
E todos os dias é ela quem me diz
É hora de abrir.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Historias em Movimento em congresso

Olá Amigos,

Já faz algum tempo que não escrevo aqui no blog, nesse tempo muitas coisas aconteceram. Apresentações em livrarias, desenvolvimento de novos projetos, muitas realizações...
Em julho (dia 19) participei com mais dois amigos (Ludmila Alexandra dos Santos Sarraipa e Thiago Vieira Magalhães) do COLE (Congresso de leitura do Brasil) que é organizado pela ALB (Associação de Leitura do Brasil) e aconteceu na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Apresentamos um trabalho, que não por acaso, recebeu o título de Histórias em Movimento. Um relato sobre o projeto de desenvolvimento de um museu virtual de história oral criado na Escola do Sítio por alunos e professores. 
O trabalho foi muito bem aceito no Congresso, e o texto (artigo) será publicado na Revista on line chamada Linha Mestra (publicação da ALB http://alb.com.br/publicacoes/linha-mestra).
Esse projeto é muito interessante pois alia duas áreas que me interessam muito: a tradição oral e o redesenho do conceito de museu que conhecemos.
Assim que o artigo for publicado eu colocarei o link aqui no blog, por enquanto deixo aqui o texto que orientou minha fala na apresentação do nosso projeto.

"O que é um museu?
Se buscarmos no Google imagens para a palavra Museu, encontraremos uma série de construções grandiosas e magníficas, datadas de diversos períodos da nossa história. Prédios que guardam grande parte da produção artística da humanidade. Será que museu é isso? Um prédio bonito que serve de cofre? Um depósito? Um arquivo?
O escritor Bartolomeu Campos de Queirós, em seu depoimento para o Museu da Pessoa dizia que belo é “o que você não dá conta de ver sozinho”. Conseguimos iniciar nossa investigação sobre esse termo Museu a partir dessa afirmação: museu é um espaço de compartilhamento, um espaço de encontro, esse encontro nos faz dar forma, cor, som, enfim, sentido, às belezas da vida. Beleza não é só o que os gregos nos ensinaram (equilíbrio e perfeição), beleza é ver o mundo cada hora de um jeito, cada hora maior, cada hora de um lado dessa roda gigante, beleza é ser arrebatado, abraçado e algumas vezes até assustado.
Cada dia mais estamos percebendo um movimento de museus que privilegiam o encontro, por meio de ações educativas e de atividade em rede, assumindo a tecnologia como uma possibilidade de transformação e aproximação. A arte extrapolou a barreira da matéria, ganhou espaço no campo das idéias, é fácil perceber isso, basta visitar uma exposição de arte contemporânea, muitas vezes não são paredes que sustentam uma obra, não é com tinta que se cria uma imagem. É por isso que esse projeto está dentro desse grande universo que é o museu: imagens, sons, idéias, palavras, trocas, memória, EXPERIÊNCIA..." (Amanda Miorim)


Abraços a todos

domingo, 1 de julho de 2012

Novas apresentações

Amigos,
Tenho apresentações nesse mês de julho nas unidades da Livraria da Vila, em São Paulo, uma parceria com a editora Publifolha e com a Livraria da Vila.

domingo 01/07 - Moema 16h
segunda 02/07 - Shopping JK Iguatemi - 16h
terça 03/07 - Shopping Higienópolis - 16h
sexta 06/07 Shopping Cidade Jardim - 16h
Segunda 09/07 - Alameda Lorena - 16h
Quinta 12/07 Rua Fradique Coutinho - 16h

Nesse mês a livraria tem uma programação chamada Férias na Vila, maiores informaçõesno site livrariadavila.com.br.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Novas apresentações

Olá amigos,

Nesse final de semana realizarei apresentações em parceria com a editora Cosac Naify. É o lançamento de um livro chamado o Gato e o Diabo, de James Joyce.
Esse livro faz parte de uma coleção chamada Dedinho de Prosa que reune contos de grandes autores da literatura mundial em edição criada para o público juvenil. No sábado e no domingo farei uma pequena maratona, contando as 7 histórias da coleção.

Apesar de ser uma coleção voltada para o público infanto-juvenil os contos são incríveis e o texto é integral, vale a pena para adultos, crianças e adolescentes.

Segue oconvite com os horários de cada história, será na Livraria da Vila da Vl.Madalena.
Sábado a partir das 13h
Domingo a partir das 12h

Espero vocês.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Mudança

Caixas, malas e sacolas.
Gavetas, portas e baú,
Guardadores de roupas,
sapatos, livros e...
Pensamentos.

Tudo organizado em pilhas,
E tudo confuso na cabeça.
Lugares, possibilidades.
Um novo céu,
Um novo chão.

Eu sou essa menina
que só reclama,
porque só se engana.
Coloco pensamentos no lugar
de velhos cadernos.
Coloco um novo caminho
No lugar de antigos sapatos.

Confusões na estrada!
Renuncio ao vento que varre o passado.
Fecho a janela para não sentir
a velocidade,
a transformação.

As páginas estão acabando,
Não quero um novo caderno,
Quero as antigas folhas,
ainda tem muitas entrelinhas para preencher.
Posso usar clipes, cola e tudo o mais,
Rever as letras do caminho.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

As mil e uma histórias

Olá Pessoal,

Hoje contei, em uma sala cheia de simpáticos pré adolescentes, o maravilhoso conto das mil e uma noites. Falei sobre o sultão e seu sultanato, sobre mulheres presas em gaiolas douradas, mulheres corajosas, gênios enfurecidos, pobres pescadores, e falei também sobre a Frida Khalo, o Albert Einstein, a Chanel, falei de um amigo meu que é mágico, falei sobre as coisas que eu gosto (histórias, poesias, conversas...) e também de coisas que não gosto muito (bolacha recheada, cobra), enfim, as histórias dentro das histórias, janelas que se abrem. Seria capaz de ficar horas contando e ouvindo essas histórias que moram dentro de toda e qualquer narrativa... aí, bateu o sinal (assim como o sol nascia e cortava ao meio a narrativa de Sherazade), e ficou para a próxima semana a promessa de novas mil e uma histórias.

Matisse

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Louva-deus



Olhos grandes onde estás?
Não consigo te enxergar.
Olhos grandes, vá com calma,
Ou ela pode se irritar.
Sua dança ritmada,
Suas formas bem marcadas,
Suas cores entrelaçadas
Com as árvores da estrada.
Olhos grandes, lutador,
Olhos grandes, vencedor.


terça-feira, 13 de março de 2012

fotos de oficina no Sesc

Olá Pessoal,

No último domingo dei uma oficina no Sesc Belenzinho, foi um trabalho bem legal. Primeiro eu contei a história do livro "Vestidos para Lembrar e uma História para contar", depois a partir da história e das ilustrações do livro criamos imagens de roupas que contam histórias.
Foi um trabalho bem legal em parceria com a Editora das Letras e Cores e com o Sesc. Mas o mais legal foi a parceria com as famílias que participaram. É muito bom ver pais e filhos tão entrosados, criando juntos e se divertindo uns com os outros.


Parabéns!

Outras fotos desse trabalho vocês podem ver no flickr.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Domingo no Sesc Belenzinho

Olá amigos,

Nesse próximo domingo, dia 11/03 contarei histórias no Sesc Belenzinho. É um evento sobre moda, voltado ao público infantil. Acontece das 15h as 17h (história + oficina de criação). A história que vou contar se chama "Vestido para lembrar e uma história para contar".
Se vocês precisarem de mais informações está no portal do sesc:

http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=215429

Espero que gostem,
beijos,
Amanda

terça-feira, 6 de março de 2012

Fotos de uma nova apresentação

Olá Pessoal,

No sábado dia 03 de março eu contei histórias na Livraria Nove Sete, foram histórias da cultura popular brasileira (indígenas e africanas), foi muito legal. A Livraria é linda e as crianças estavam muito empolgadas.

Coloquei algumas fotos no flickr.

beijos,


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

História guardada no armário

Dentro do mundo de madeira...
Coisas fabulosas acontecem,
Festas e revoluções.
Quem mora lá?
Bichinhos minúsculos
que de tão pequenos
não usam roupas.
Um desses bichos se chama Cáton,
Ele é jovem e bondoso,
mas não tem amigos,
não tem amigos porque tem vergonha,
tem vergonha porque não usa roupas,
não usa roupas porque não existe alfaiate
no mundo que consiga costurar para Cáton.
Todos os dias passam pelo armário
tecidos coloridos,
sapatos engraçados,
Bolsas macias,
meias tão finas...
Cáton tenta entrar em uma peça,
Ahhhhhh, socorro!
O bichinho se perdeu,
está todo embrulhado,
não consegue sair
do tecido amarrotado.
Pobre coitado,
ficou tão decepcionado
que decidiu fugir de casa,
empurrou a porta do armário
usou toda a sua força,
mas ela não se mexeu.
Caiu algo em sua cabeça,
só faltava essa: ser nocauteado.
Puxa, uma poeira de tecido azul.
Cáton olhou para a poeira,
esticou a poeira,
dobrou a poeira,
virou a poeira...
Cáton vestiu a poeira,
uma roupa, finalmente!
Era azul feito o céu,
mas gostosa que migalha de pastel.
Cáton virou estilista,
Andam lhe chamando de artista,
toda poeira vira roupa,
Acho que Cáton vai até
virar capa de revista.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Estrada de tijolos...

Ando andando por um estrada,
Uma estrada diferente,
Dessas que às vezes
prega peças na gente.
É uma estrada com tijolos amarelos,
Que às vezes parecem ouro,
Outras bananas escorregadias.
Mas os tijolos, vejam só,
Mudam de cor a todo instante,
Quando estão cinza
sinto arrepios.
Azuis, sei que tudo vai dar certo.
Violeta, ando bem no meio,
puro equilíbrio.
Quando os tijolos estão brancos
Sinto que sou capaz de fazer tudo.
Dizem que essa estrada tem um final,
Às vezes sai notícia dela no jornal,
Às vezes sinto vontade de pegar um desvio,
um atalho fenomenal.
Mas que nada,
a cada passo que dou,
novos tijolos vão aparecendo,
ando andando nessa estrada,
talvez não vá dar em nada,
talvez ache o país das maravilhas,
ou encontre uma nova ilha
e comece a construir meu próprio país.