Olá,
Sábado participei de um seminário sobre Arte, Política e Educação organizado pela Fundação Bienal. Um evento organizado dentro da programação educacional da 29ª Bienal de Artes de São Paulo.
No caminho de Campinas (onde eu estava) até o Parque Ibirapuera (onde foi o Seminário) relembrei uma história que vivi e que me marcou muito.
Há pouco mais de quatro anos, logo depois que conclui a faculdade de Artes Cênicas em Campinas, fui para São Paulo fazer um estágio em uma companhia de teatro. Tudo que dizia respeito a São Paulo me interessava e me entusiasmava, queria conhecer cada espaço, cada história, cada detalhe dessa cidade incrível. Morando perto da Avenida Paulista comecei a desvendar os endereços famosos e me lembrei de um local que não poderia faltar: O Parque Ibirapuera. Eu já conhecia o Parque, mas antes de ser uma moradora da cidade, tinha certeza que existiam espaços secretos reservados somente para aqueles que dormem e acordam na capital paulistana. Depois de algumas pesquisas decidi ir caminhando, conhecendo passo a passo essa trilha de descobertas.
Iniciei meu projeto, calcei o sapato certo e parti. O caminho foi cheio de prazer, cansativo, mas cheio de prazer. Faltava apenas vencer uma grande avenida, mas eram tantos carros, buzinas, rodas, atravessa-la seria como vencer um jogo de videogame cheio de aventuras. Então, sem mais nem menos, uma senhora apareceu e falou que também não sabia como atravessar, mas achava que seria melhor que fizessemos isso juntas, assim uma daria forças para outra. Foi o que aconteceu, juntas atravessamos a grande avenida, não sei muito bem como, só sei que cheguei na porta do Parque. A senhora desapareceu, como num filme, uma fada madrinha. Quando entrei no Parque Ibirapuera respirei fundo, São Paulo entrou dentro de mim, aquela cidade me pertencia e eu pertencia àquela cidade, para sempre.
As histórias acontecem a todo instante, algumas tem toques de fantasia, outras de descobertas, outras de aventura, outras acontecem num espaço além do real, outras acontecem nas ruas das cidades, mas o fato mais que indiscutível é que as histórias acontecem.
Boa Viagem!
Amanda, como essa história mágica me emocionou... São Paulo nos reserva momentos encantados. É uma cidade encantada (As vezes pelo monstro do Lago, as vezes por uma Rainha de Copas, mas em outras apenas por doces fadinhas vaga-lumes...)!
ResponderExcluirOi Amanda. Que legal ver seu Blog!
ResponderExcluiracho que temos muitas figurinhas para trocar.
meu e-mail é isis.madi@yahoo.com.br .
Abração