Acordar e não ouvir nada,
Dez passos,
Vinte passos,
O som da janela se abrindo.
Ouvir a água fervendo,
olhar para a parede,
puxar o ar, soltar o ar.
Um suspiro profundo.
Aí, uma porta bate,
Um cachorro late,
E o relógio grita sem dizer nada.
Correr, preciso correr.
Abro um livro,
Sons aparecem,
Lá fora não há ninguém,
Aqui dentro escuto músicas, converso...
Minha história se repete,
Os passos, a janela, o relógio.
Minha história nunca é igual,
Romances, aventuras, fantasia.
Tristeza?
Não, há tanta beleza
Em não ouvir nada,
e finalmente ouvir o mundo.
Oi, Amanda
ResponderExcluirAdorei as suas poesias. Elas são leves, soltas e se movimentam...
Beijos
Ângela
Amanda, que bom ouvir o mundo!
ResponderExcluirSerá um ensaio para a eternidade?
Bjs
Edimara