Uma janela
Aberta, esperta,
Contida e, como dizer?
Atrevida...
Dois lados,
Encontros e
desencontros.
Vejo através dessa
janela
Uma pequena porção
de tudo quanto é
coisa,
Como é possível?
tão transparente
E tão potente?
Separando-me de tudo,
Integro-me.
Faço parte de outras
janelas,
Quantas histórias
emolduradas,
Guardadas...
Uma janela sorridente,
aberta, contente.
Janela que se abre para
o sol,
canta ao som do vento,
e chora com a chuva.
Minha cortina protege
da poeira.
A noite minha janela
descansa,
fechada, vira tela de
projeção,
lembranças, histórias,
sonhos.
E todos os dias é ela
quem me diz
É hora de abrir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário