Olá Amigos,
Já faz algum tempo que não escrevo aqui no blog, nesse tempo muitas coisas aconteceram. Apresentações em livrarias, desenvolvimento de novos projetos, muitas realizações...
Em julho (dia 19) participei com mais dois amigos (Ludmila Alexandra dos Santos Sarraipa e Thiago Vieira Magalhães) do COLE (Congresso de leitura do Brasil) que é organizado pela ALB (Associação de Leitura do Brasil) e aconteceu na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Apresentamos um trabalho, que não por acaso, recebeu o título de Histórias em Movimento. Um relato sobre o projeto de desenvolvimento de um museu virtual de história oral criado na Escola do Sítio por alunos e professores.
O trabalho foi muito bem aceito no Congresso, e o texto (artigo) será publicado na Revista on line chamada Linha Mestra (publicação da ALB http://alb.com.br/publicacoes/linha-mestra).
Esse projeto é muito interessante pois alia duas áreas que me interessam muito: a tradição oral e o redesenho do conceito de museu que conhecemos.
Assim que o artigo for publicado eu colocarei o link aqui no blog, por enquanto deixo aqui o texto que orientou minha fala na apresentação do nosso projeto.
"O
que é um museu?
Se buscarmos no Google
imagens para a palavra Museu, encontraremos uma série de construções grandiosas
e magníficas, datadas de diversos períodos da nossa história. Prédios que
guardam grande parte da produção artística da humanidade. Será que museu é
isso? Um prédio bonito que serve de cofre? Um depósito? Um arquivo?
O escritor Bartolomeu Campos
de Queirós, em seu depoimento para o Museu da Pessoa dizia que belo é “o que
você não dá conta de ver sozinho”. Conseguimos iniciar nossa investigação sobre
esse termo Museu a partir dessa afirmação: museu é um espaço de compartilhamento,
um espaço de encontro, esse encontro nos faz dar forma, cor, som, enfim,
sentido, às belezas da vida. Beleza não é só o que os gregos nos ensinaram
(equilíbrio e perfeição), beleza é ver o mundo cada hora de um jeito, cada hora
maior, cada hora de um lado dessa roda gigante, beleza é ser arrebatado,
abraçado e algumas vezes até assustado.
Cada dia mais estamos
percebendo um movimento de museus que privilegiam o encontro, por meio de ações
educativas e de atividade em rede, assumindo a tecnologia como uma
possibilidade de transformação e aproximação. A arte extrapolou a barreira da
matéria, ganhou espaço no campo das idéias, é fácil perceber isso, basta
visitar uma exposição de arte contemporânea, muitas vezes não são paredes que
sustentam uma obra, não é com tinta que se cria uma imagem. É por isso que esse
projeto está dentro desse grande universo que é o museu: imagens, sons, idéias,
palavras, trocas, memória, EXPERIÊNCIA..." (Amanda Miorim)
Abraços a todos
Nenhum comentário:
Postar um comentário